Revista Sial Brasil

Metodología de evaluación de cadenas agroalimentarias para la identificación de problemas y proyectos / Commodity Systems Assessment Methodology for Value Chain Problem and Project Identification

Autor(es): 
La Gra, Jerry | Kitinoja, Lisa | Alpízar, Karol | IICA, San José (Costa Rica)
Año: 
2016
ISBN: 
978-92-9248-650-1
Resumen: 
La metodología busca identificar las debilidades a lo largo de las cadenas agroalimentarias que llevan a la pérdida de alimentos (pérdidas de poscosecha) y, a su vez, elaborar propuestas para mejorar la eficiencia de dichas cadenas a partir de la identificación y la formulación de soluciones. La aplicación de esta metodología por los diferentes actores es un primer paso para la reducción de pérdidas de alimentos.
The Commodity Systems Assessment Methodology (CSAM) seeks to identify weaknesses throughout agricultural value chains that lead to food losses (postharvest losses) and, at the same time, identify solutions and prepare proposals for improving their efficiency. Use of this methodology by different stakeholders represents the first step toward reducing food losses.

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The State of Food Insecurity in the World (SOFI) 2015
Meeting the 2015 international hunger targets: taking stock of uneven progress
Year of publication: 2015
Publisher: FAO
Pages: 61 p.
Job Number: I4646
Office: Economic and Social Development Department
Corporate author: Agriculture and Economic Development Analysis Division
Abstract:
This year´s annual State of Food Insecurity in the World report takes stock of progress made towards achieving the internationally established Millennium Development Goal (MDG1) and World Food Summit hunger targets and reflects on what needs to be done, as we transition to the new post-2015 Sustainable Development Agenda. The report reviews progress made since 1990 for every country and region as well as for the world as a whole. Progress towards the MDG 1 target, however, is assessed not only by measuring undernourishment, or hunger, but also by a second indicator – the prevalence of underweight children under five years of age. Progress for the two indicators across regions and over time, is compared, providing insights into the complexity of food security. Overall progress notwithstanding, much work remains to be done to eradicate hunger and achieve food security across all its dimensions. The 2015 report not only estimates the progress already achieved, but also identifies remaining problems, and provides guidance on which policies should be emphasized in the future. Key factors that have determined success to date towards food security and nutrition goals are identified. The list of factors – economic growth, agricultural productivity growth, markets (including international trade) and social protection – is by no means exhaustive. The report also shows how protracted crises, due to conflict or natural disasters, have deleterious effects on progress in hunger reduction.
Also Available in: French Chinese (Simplified) Arabic Japanese Russian Spanish SIALO
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Índios do “Vale Europeu”. Justiça ambiental e território no Sul do Brasil

Luciano Félix Florit, Lilian Blanck de Oliveira, Reinaldo Matias Fleuri, Rodrigo Wartha

Resumo


Neste artigo analisamos o processo de territorialização do estado de Santa Catarina, enfatizando nas operações de regionalização e nos processos de constituição de identidades étnicas, os quais, combinados, resultam num processo sui generis de construção de identidades regionais. Este processo produziu efeitos habitualmente não reconhecidos pelos discursos oficiais, como segregação territorial e invisibilidade de comunidades indígenas. Sustenta-se que estes efeitos ainda persistem no presente sendo também causa de inequidades ambientais e de exposição desproporcional a desastres por parte da comunidade XoklengLaklãnõ. A análise é apoiada num relato histórico do processo de colonização e numa análise sociológica do processo de reificação regional pela qual o território analisado passa a ser visto como um “Vale Europeu”. Conclui-se que uma concepção decente de sustentabilidade para a região passa por um reconhecimento deste problema de injustiça ambiental que requer de uma atitude decolonizadora apoiada no reconhecimento intercultural.

Palavras-chave: Justiça Ambiental, Territorialização, Vale Europeu, Xokleng Laklãnõ, Decolonização.


Texto completo: http://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/2478/3913

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16 FRUTAS BRASILEIRAS EM RISCO DE EXTINÇÃO SEGUNDO A SLOW FOOD BRASIL
Escrito por Alice Branco

 


Alimentos em risco de extinção, segundo a Slow Food Brasil alcançam 100 tipos tradicionais brasileiros, entre espécies alimentares vegetais, pratos típicos, queijos e bebidas e, 3.500 no mundo.

Aqui vamos só falar das frutas nativas em risco de extinção, uma lista bastante extensa e que, pelo menos nas cidades, já pouca gente conhece. Por isso, a Arca do Gosto, apresenta algumas dessas frutas ao público infantil, em uma sessão de reconhecimento e degustação. Assim, mesmo que algumas delas desapareçam para sempre, as crianças da cidade de São Paulo terão tido uma oportunidade de as provar.

Veja aqui o vídeo reportagem sobre o assunto.
Veja a reportagem completa e baixe o catálogo da Arca do Gosto (PDF)

https://www.greenme.com.br/informar-se/biodiversidade/4379-16-frutas-em-extincao-slow-food


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 Agrotóxicos e a Intervenção do Capital na Agricultura

Ellen Adeliane Fernandes Magni Dunck

Resumo


O desenvolvimento da indústria química e a intensificação do desenvolvimento industrial de tipo capitalista impôs, no Brasil, a submissão da agricultura à indústria, gerando um novo modelo de produção agrícola, com uso massivo de agrotóxicos. O processo de modernização agrícola consumidor de agrotóxicos surgiu com a promessa de aumento significativo da produção de alimentos e a erradicação da fome. Todavia, o (ab)uso dessas substâncias geram riscos de poluição e contaminação. A cultura desenvolvimentista não enxerga os limites do planeta, e isso pode se revelar extremamente ameaçador para o homem e seu meio. Não há ética quanto ao uso de agrotóxicos. Há somente a ética do progresso ilimitado, do crescimento econômico.

Palavras-chave:Agricultura, Indústria, Intervenção do capital, Agrotóxicos, Riscos, Ponto de mutação

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La comida es invisible

Emilio Luque Pulgar y Marta G. Rivera Ferre
Revista Ábaco, Septiembre de 2008, nº 57, pp. 69-80

Están en nuestra mesa, en nuestro sistema digestivo, en revistas y restaurantes, en libros y en programas y anuncios televisivos... pero apenas los vemos. La invisibilidad social de los alimentos tiene múltiples dimensiones. Para empezar, su producción y distribución ha alcanzado un enorme grado de complejidad logística y técnica. Es difícil saber dónde se cultivan o extraen, qué recorridos -a menudo planetarios- han realizado hasta que llegan a nuestra mesa. El moderno sistema agroalimentario nos trae el langostino de Tailandia o Ecuador -de sus manglares talados-, la perca del Nilo desde el lago Victoria, y lo que es más sorprendente y ecológicamente absurdo, el tomate cultivado a diez kilómetros de nosotros por una ruta de mil, pasando por almacenes y centros de distribución. En segundo lugar, la industria alimentaria proyecta una imagen interesadamente distorsionada de los engranajes y circuitos de los que salen sus productos. Frente a las vacas paciendo tranquilamente en pastos verdísimos que vemos en los anuncios, nos encontramos con estabulaciones intensivas en durísimas condiciones, denunciadas con cada vez más fuerza por los activistas por el bienestar animal. No hallaremos a la inmensa mayoría de los cerdos que comemos trotando alegres por la dehesa, sino atiborrados de antibióticos y encerrados entre barrotes que apenas les dejan espacio para girar.

Una tercera capa de invisibilidad es la que oculta las consecuencias de este sistema agroalimentario en términos sociales y ambientales. Pocos ciudadanos conectarían su consumo de Coca-Colas con las crecientes "zonas muertas" costeras como la del Golfo de Méjico, extensiones de miles de kilómetros cuadrados en las que el crecimiento explosivo de las algas asfixia casi todas las demás formas de vida marina. Sin embargo, su causa principal es el exceso de fertilizantes arrastrado desde las llanuras cubiertas de maíz, del que se extrae el jarabe de fructosa que endulza los refrescos. Como veremos después, pocos ciudadanos conocen las tensiones sociales y los riesgos ambientales que están detrás de algo aparentemente tan inocuo como comprar un filete de salmón o de perca en el mercado de su barrio; y menos aún que las consecuencias ecológicas y sociales se disparan si lo hacen en un hipermercado.

Ver ejemplos de sistemas agroalimentarios localizados y acceder al artículo completo en: https://www.researchgate.net/publication/265424555_La_comida_es_invisible

Caracterização do queijo colonial produzido no Estado do Rio Grande do Sul

Jacqueline Conceição Rigon Bazzo
2016

Abstract  O queijo colonial produzido no Rio Grande do Sul é um dos produtos artesanais mais apreciados pelos consumidores. Seu modo de produção já é uma tradição que vem desde as primeiras colônias de Italianos que se instalaram no Sul do país. No entanto, o sistema de produção e as características do queijo colonial são desconhecidos, já que não há uma padronização sobre seu modo de produção. O queijo colonial produzido no Rio Grande do Sul não possui uma legislação específica. 
Devido a tradição que passa de geração para geração, muitos produtores produzem os queijos da mesma forma como aprenderam com seus antepassados, para não correr o risco de perder as características do queijo que tanto agradam aos consumidores. A realização deste trabalho tem como objetivo identificar semelhanças e diferenças nos processos produtivos do queijo colonial nas diversas regiões do estado do Rio Grande do Sul, bem como conhecer as suas características, de forma a facilitar uma futura padronização do processo de fabricação do queijo colonial, e definir um padrão de identidade e qualidade passível de regulamentação.

http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/148247

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Revista n.º 121 (junho, julho, agosto 2016)
Destaques:
- Agricultura urbana e periurbana
- Horticultura ornamental em Portugal e no Brasil
A Revista da APH tem por objetivo veicular informação no âmbito da inovação técnica, tecnológica e científica, nas diferentes áreas da Horticultura - Horticultura Herbácea, Fruticultura, Viticultura, Olivicultura e Horticultura Ornamental -,  com vista a divulgar o melhor que se faz em Portugal e no Mundo.
Leia a revista em: http://en.calameo.com/read/00433864399da1e5101b8

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Luís Felipe P. de Castro

O presente artigo analisa a “agricultura familiar” na América Latina, como manifestação dos modos de vida e complexidades da região. Debate-se a categoria como “conceito-síntese” das rupturas e continuidades do Agro latino-americano.

Veja artigo o completo: http://revista.abrasd.com.br/index.php/rbsd/article/view/77/0

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O conhecimento regional do Queijo Minas Artesanal na Indicação de Procedência Canastra: ensinando o padre a rezar

Esta tese discute a proteção do conhecimento intelectual pela Indicação Geográfica (IG) do queijo Minas artesanal, da região da Canastra (MG). Os irmãos Karl e Michael Polanyi fundamentam a teoria sobre transmissão de conhecimento pela rotina e tradição possibilitadas pelos laços de confiança. Instituições fomentam e sustentam as trocas de conhecimento e as trocas econômicas em todo lugar. Entretanto, existem regiões que se diferenciam das demais pelo enraizamento da economia na sociedade, de modo que as relações sociais sustentam seu conhecimento sobre as bases da reciprocidade, redistribuição e troca.
No entanto, o conhecimento protegido é apenas uma parcela ínfima do conhecimento regional. O conhecimento descoberto à proteção é o tácito e gera os conflitos com a legislação.
INHAN MATOS, Ligia Aparecida.Tese (Doutorado em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento). Instituto de Economia, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 2016.
Acesse o documento completo: http://www.ie.ufrj.br/images/pos-graducao/pped/dissertacoes_e_teses/Ligia_Aparecida_Inhan_Matos.pdf
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El auge de los megaacuerdos comerciales ¿Más dependencia de la agricultura y la producción alimentaria en América Latina?

Principales conclusiones de la Conferencia regional 7 y 8 de abril de 2016

Los megaacuerdos comerciales –como el Acuerdo Transpacífico de Cooperación Económica (TPP, por sus siglas en inglés), la Asociación Transatlántica para el Comercio y la Inversión (TTIP, por sus siglas en inglés) o el Acuerdo Sobre el Comercio Internacional de Servicios (TISA, por sus siglas en inglés)– están en el centro de la atención en todo el mundo. Suscitan preocupaciones, temores y conflictos no solamente por el secreto que los rodea, sino también por sus contenidos.

Las negociaciones se multiplican mientras la comunidad internacional debe admitir su gran dificultad en lograr un acuerdo comercial global. En particular, se destacan las dificultades para alcanzar un acuerdo comercial en torno de la agricultura.

El primer paso para enfrentar de la mejor manera los desafíos planteados por la regulación comercial de la agricultura es una toma de conciencia del problema. Debe replantearse una estrategia de desarrollo a escala regional, considerando que la estabilidad macroeconómica es necesaria pero no suficiente.

Desde la izquierda, se llama a abrir un debate latinoamericano, en principio, desde la misma izquierda. Este debate debería incluir a los múltiples actores que son víctimas de este modelo así como a las empresas translatinas que, a la par de los sindicatos, pueden acusar un gran impacto. Se destaca en particular el rol de la sociedad civil en una discusión alrededor del tema.

Ver artículo completo en: http://files.constantcontact.com/12c1f426001/ef240f4e-3a25-4c44-b898-a4375a2339af.pdf

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Temario
Alejandra León

Artículos

Amalia Castro San Carlos
Chicha and Cider Apple in Chile (1870-1930): Apples with Origin Identification

Luisa Consuelo Soler Lizarazo

Lisandro Rodríguez
Producción y comercialización cooperativa yerbatera en los márgenes. La provincia argentina de Misiones (1991- 2014).
Production and Cooperative Trading of Yerba Mate in the Margins.The Province of Misiones, Argentina (1991- 2014).

Ana María Mateu
Mendoza’s Viticulture During the Interwar. Inheritance and Innovation in Productive Crises (1914-1940)

Carolina Cofré Silva
Chilean typical products through the registers of INAPI

Emiliano Núñez
The European Paradigm in the Wine and Spirits Industry in Chile: Oporto, Jerez and Cognac Made in Mitjans Company

Marcelo Champredonde y Joaquín González Cosiorovski
Added Value or Valorization? Reflections from Apellations of Origin in Latin America

Sección Documentos

Asociación Nacional de Ingenieros Agrónomos Enólogos de Chile

Reseña

Lacoste, Pablo y colaboradores. 



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O sinuoso caminho de construção da qualidade na ovinocultura pampiana: o caso do cordeiro Herval Premium

Flávio Sacco dos Anjos, Fernanda Novo da Silva, Germano Ehlert Pollnow

Resumo

Este artigo se insere nos estudos sobre processos de construção social da qualidade na produção agroalimentar. Analisa uma experiência específica, qual seja, o surgimento de uma marca coletiva – Cordeiro Herval Premium – criada por produtores de ovinos da região do pampa gaúcho (Serras do Sudeste), no extremo sul do Brasil. A pesquisa se baseia em oito entrevistas em profundidade realizadas com produtores de ovinos, técnicos e lideranças do Conselho Regulador. Após viver um período de expansão, esta experiência vive hoje uma etapa de regressão e de redefinição de seus rumos. Entre os grandes problemas constam a dificuldade de controle do processo de abate e distribuição do produto final, a subordinação aos grandes frigoríficos, bem como o comportamento oportunista da maior parte dos produtores.
Texto completo: PDF
http://r1.ufrrj.br/esa/V2/ojs/index.php/esa/article/view/623
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An agent-based model of local food systems

Yuji Saikai and Elan Segarra

Abstract
It seems that local food systems are driven by the factors that play minor roles in conventionalfood systems, which are characterized by interaction and individual heterogeneity. There are twokey interactions: networking & recommendation among consumers, and trust building betweenconsumers and producers. Diverse motives for food transaction include social, cultural, political,and ethical considerations. In order to understand local food systems, given the dynamical pro-cess and heterogeneity, agent-based computational modeling is considered more suitable than the traditional analytical approach.

Keywords: local food system, ABM, trust, network, price competition

Arquivo: https://www.academia.edu/25663649/An_agent-based_model_of_local_food_systems?auto=download&campaign=weekly_digest
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Family farming and inclusive food systems for sustainable rural development in Latin America and the Caribbean

The Regional Initiative works with governments in the region to facilitate access of producers to different assets (such as land, water, energy, and infrastructure) and rural financial services (loans, savings, insurances) as well as non-financial services (technical assistance, innovation and knowledge). One key aspect of its work is to strengthen producers’ organizations and involve communities in sustainable rural development, with particular attention to the development of social protection policies (cash transfers, employment training, etc.) and their links with productive policies and programmes in rural areas.
Organización: Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO)
Año: 2016
Cobertura geográfica: América Latina y el Caribe
Texto completo disponible enhttp://www.fao.org/3/a-i5753e.pdf
Idioma utilizado para los contenidos: English
Tipo: Hoja informativa
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Empresas transnacionales en la agricultura y la producción de alimentos en América Latina y el Caribe

Silvia Gorenstein
Julio 2016

La transformación contemporánea de la agricultura y la producción de alimentos en América Latina y el Caribe (ALC) debe asociarse a la tríada alimento-forraje-combustible; esto es, la convergencia de la producción de alimento humano y animal con la generación de bioenergía. La región exporta más de lo que importa y, en conjunto, el subcontinente representa 13% del comercio mundial de productos agrícolas, con una tasa de crecimiento de 8% anual en los últimos 20 años. El Cono Sur es un proveedor importante de la soja que sirve como insumo para la producción de carne, y se han expandido otros de los denominados “cultivos flexibles” o comodines –maíz, caña de azúcar y palma– con fines alimentarios, pero también utilizables como pienso o biocombustible.

La incidencia del capital transnacional intensifica tendencias instaladas hace tiempo en ALC. Las transnacionales agroalimentarias desempeñan un papel clave en la dinámica de un proceso que incorpora diferentes territorios a las relaciones de producción y consumo global. A través de sus inversiones y modalidades organizativas, conforman complejas estructuras (redes, mallas) y al actuar en múltiples localizaciones ejercen el gobierno de diferentes eslabones de las cadenas agroalimentarias bajo marcos regulatorios y competitivos en los que se combinan de manera compleja instancias nacionales, regionales y mundiales. En este contexto, se observan tres tendencias simultáneas: la entrada al juego de nuevas firmas líderes mundiales, la expansión de las existentes y el accionar creciente de las empresas “translatinas”.

Para acceder al documento completo: http://nuso.org/media/documents/Analisis_Gorenstein.pdf
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Texto em pdf: http://revista.dae.ufla.br/index.php/ora/article/viewFile/1025/493
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La montée de la classe moyenne dans les pays d’Amérique Latine : un impact sur l’innovation agro-alimentaire et territoriale ?

Denis REQUIER-DESJARDINS Professeur des Universités émérite, IEP de Toulouse et LEREPS

Thèmes de recherche : économie du développement, développement rural et agroalimentaire en Amérique Latine, économie des territoires, économie de la migration ; membre du réseau de recherche RedSial Amérique Latine et SYAL Europe (Systèmes agroalimentaires localisés).

Résumé 

Un ensemble de données concordantes semble montrer que la classe moyenne, essentiellement urbaine, s’est affermie dans de nombreux pays d’Amérique Latine. Même si le débat reste ouvert sur l’ampleur et la permanence de ce phénomène, il paraît légitime de s’interroger sur son impact sur l’évolution des modes de consommation et par ricochet sur le système productif qui les satisfait. Au sein de ces nouveaux comportements on peut aussi prendre en compte les comportements de mobilité et donc le rapport à l’espace et au territoire. La ruralité est donc interpellée à ce double point de vue. Nous souhaitons aborder dans cette communication l’impact de la montée de la classe moyenne sur les innovations en matière de produits de qualité agroalimentaire et plus largement sur les éléments d’une nouvelle ruralité. Nous resituerons d’abord l’émergence et le renforcement de la classe moyenne en Amérique Latine dans le contexte plus général de l’évolution des économies et des sociétés LatinoAméricaines. Nous analyserons ensuite, en rappelant le rôle de la qualité dans le fonctionnement des marchés, les processus d’innovation lié à la mise en place d’une qualité spécifique des produits agroalimentaires en Amérique Latine, notamment sur les plans éthiques, environnementaux et territoriaux, avant de caractériser le rôle de la classe moyenne dans la stimulation de ces innovations et d’identifier les facteurs qui le renforcent.. Nous mobiliserons un certain nombre de résultats de recherche ayant porté sur les systèmes agroalimentaires localisés, les circuits courts et les marchés agro-écologiques pour identifier un certain nombre de « signaux faibles » montrant le lien entre ces phénomènes et l’affermissement d’une classe moyenne urbaine.

https://www.researchgate.net/profile/Denis_Requier-Desjardins/publication/283497064_La_montee_de_la_classe_moyenne_dans_les_pays_d'Amerique_Latine_un_impact_sur_l'innovation_agro-alimentaire_et_territoriale/links/563b21f108ae45b5d284cbdf.pdf

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Elementos metodológicos para el fortalecimiento del enfoque de Sistemas Agroalimentarios Localizados (SIAL)


José F. Grass-Ramírez, Fernando Cervantes-Escoto, María I. Palacios-Rangel

Resumen

El propósito de este trabajo es presentar una propuesta que contribuya a fortalecer la metodología de los Sistemas Agroalimentarios Localizados (SIAL) mediante tres aportes relevantes. El primero consiste en ubicar los ejes teóricos que dan soporte al SIAL. El segundo es la definición de una serie de elementos de apoyo para generar la información que exige cada eje. El tercero son las etapas que debe seguir el investigador que selecciona al SIAL como enfoque de análisis. Para elaborarla se realizó una revisión sobre los diferentes enfoques que se emplean para el estudio de la agroindustria y de manera especial sobre el SIAL. Esto permitió identificar los ejes teóricos. Despúes se seleccionaron los instrumentos metodológicos que podrían mejorar el enfoque. Posteriormente se estableció que esta propuesta metodológica fortalecida se sustentaría en dos componentes, uno de diagnóstico y otro de aplicación. En los resultados se describen detalladamente los instrumentos metodológicos sugeridos, así como las cinco etapas que integran la propuesta fortalecida. Asimismo, se presentan los resultados obtenidos en un estudio de caso. Se concluye que esta propuesta puede ser muy útil para todos aquellos investigadores interesados en estudiar el vínculo que pudiera existir entre los productos agroalimentarios y el territorio donde se generan y definir si son capaces de proporcionar una "renta territorial" para impulsar el desarrollo económico de dichas zonas.
Texto em pdf: http://www.revistas-conacyt.unam.mx/asyd/index.php/asyd/article/view/279
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A ABORDAGEM DOS SISTEMAS AGROALIMENTARES LOCALIZADOS (SIAL):

O Processo de Ativação em Questão



Paulo Roberto Cecconi Deon
Fernanda Elisa de Oliveira Venturini
Paulo Roberto Cardoso da Silveira



Este texto assenta-se na perspectiva teórica do desenvolvimento territorial, tomando como referência a obra de Bernard Pecqueur e da ampla literatura sobre o enfoque dos Sistemas Agroalimentares Localizados – Sial – no Brasil e na América Latina. Propõe-se uma reflexão a partir das experiências vivenciadas pelos autores no município de Jaguari – RS. Toma-se como central nesta abordagem o processo de ativação de recursos, definido como uma ação articulada pelos diferentes atores sociais na mobilização de territorialidades capazes de criar uma dinâmica de desenvolvimento territorial. Busca-se refletir sobre seus limites e potencialidades em contextos nos quais a produção artesanal de alimentos e bebidas surge como um recurso a ser ativado2 e capaz de articular um Sial.

O enfoque dos Sials como uma perspectiva de desenvolvimento territorial: compreendendo as dinâmicas empreendidas em processos de “ativação” com base em agroindústrias rurais

In: O Rural Contemporâneo em Debate – Temas emergentes e Novas Institucionalidades. Coleção Ciências Agrárias. Editora Unijuí. 2015

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Artigo completo no link a partir da página 102:

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Artigo completo no link a partir da página 43:
 http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/RPA%203%202015.pdf


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Ensaio

A valorização dos recursos e a diferenciação dos produtos como estratégia de desenvolvimento territorial: a experiência do Alto Camaquã


Marcos Borba (Embrapa Pecuária Sul)

Resumo


A experiência aqui descrita contempla as consequências da aplicação de uma perspectiva de desenvolvimento endógeno a uma parte da Serra do Sudeste do Rio Grande do Sul que corresponde a região "mais pobre" do estado, já que não teve êxito na implantação dos modelos de desenvolvimento propostos historicamente.


 Introdução
A construção da estratégia de desenvolvimento territorial endógeno do Alto Camaquã teve início com a tese do "potencial da marginalidade para outro desenvolvimento" (Borba, 2002). Partindo do conceito de modos de apropriação dos recursos naturais, se demonstrou, primeiro que o que caracterizava esta região eram, sobretudo, estratégias de produção e reprodução menos agressivas, menos dependentes de insumos, menos desperdiçadoras de energia e dotada de uma rica qualidade da paisagem. E segundo que tais características poderiam conferir oportunidades de integração ao mercado, inclusive a escalas para além do local, dependendo sempre da capacidade para manter localmente o controle sobre o processo de desenvolvimento.
A continuação, visando testar a idéia de que a pecuária familiar da Serra do Sudeste do Rio Grande do Sul operava a partir de uma relação mais intensa com a natureza que com a economia, tratou-se de avaliar as condições de produção do segmento pecuária familiar visando identificar a possibilidade de se promover a sua “ecologização”. Desta forma foi possível demonstrar que os sistemas de produção  da pecuária familiar na região da Campanha:1) são complexos por depender fundamentalmente das relações e interações ecossistêmicas e dos conhecimentos locais para seu manejo; 2) apresentam baixa dependência  externa (insumos)  para seu funcionamento. Ainda que isso possa configurar um baixo nível tecnológico, representa excelente oportunidade para se estabelecer sistemas mais autônomos e capazes de gerar produtos com qualidade diferenciada; 3) provocam impactos  ambientais negativos,  especialmente sobre a vegetação, porém, todos são impactos  moderados e totalmente reversíveis; 4) são altamente sustentáveis do ponto de vista ambiental, em função de apresentar índices de renovabilidade superiores a 80% ainda que de forma geral, os sistemas pecuários familiares têm graves problemas de geração de renda, mesmo porque a lógica de seu funcionamento lhe atribui um papel muito mais de poupança que de uma atividade comercial visando lucro.
Conclui-se pela viabilidade da ecologização desta atividade  produtiva, inclusive  como estratégia de desenvolvimento territorial, para o que seriam necessários novos conhecimentos sobre o funcionamento dos ecossistemas locais e sobre as diferentes estratégias de manejo empregadas  com vistas a sustentar o processo de transição, bem como a construção  e implantação de novas concepções econômicas  que dessem conta de contemplar as externalidades, tanto positivas  quanto negativas, geradas por diferentes modelos  de produção.
A partir de uma perspectiva de desenvolvimento territorial, se estabeleceu como premissa que as transformações futuras deveriam ser concebidas a partir de auto-referências locais coletivamente construídas. Foi identificada como condição necessária ampliar a consciência dos atores locais sobre o valor de seus recursos, de suas estratégias, seus lugares de vida, suas paisagens, para em seguida assumir o controle  sobre as estratégias de desenvolvimento.
A partir de 2007 os esforços foram dirigidos à construção de uma estratégia de desenvolvimento regional a partir da realidade local, fortalecendo a ação social coletiva, promovendo a diferenciação do “processo produtivo” através da valorização de suas características endógenas (recursos naturais, qualidade  ambiental, diversidade biológica, experiências, organização social), apoiado em formatos tecnológicos apropriados à realidade, orientados pelo emprego eficiente dos fluxos naturais de energia (fotossíntese, reciclagem de nutrientes, etc.) e por mecanismos de acesso ao mercado suportados pela noção de circuitos curtos. 
Assim teve inicio a transformação da realidade social e econômica do território do Alto Camaquã tendo como base o reconhecimento e a valorização dos ativos locais, sejam estes ecológicos, socioculturais, históricos ou econômicos através de um enfoque territorial e uma perspectiva endógena do “desenvolvimento regional”. Uma estratégia que somente poderia ser efetivada com a participação ativa dos atores locais. Sendo assim, o projeto se propôs a promover o capital social da região orientado a construção de uma estratégia de Desenvolvimento Territorial Endógeno focada em: 1) manejo conservacionista da vegetação campestre do território do Alto Camaquã, visando a diferenciação dos produtos pecuários pela associação com processos de manejo durável dos recursos naturais; 2) qualificação das redes sociais e as estratégias de comercialização dos produtos do Alto Camaquã; 3) aprimoramento dos produtos do Alto Camaquã, incluindo estratégias comerciais; 4) Fortalecimento da imagem do território do Alto Camaquã como local de origem de produtos e serviços de qualidade.

O trabalho com a gente
A organização em Rede
A marca coletiva Alto Camaquã


A concepção sobre o desenvolvimento do Alto Camaquã assume que desenvolvimento não é uma consequência natural do crescimento econômico, mas mudança social e política. Ao compreender a interação entre a pecuária familiar e o ambiente natural[1] transforma-se em oportunidade o potencial de valorização e diferenciação de recursos e produtos como estratégia de transformação da realidade. A partir de espaços de construção coletiva de conhecimentos passou a ser construída a noção de que é possível obter eficiência produtiva a partir de sistemas “intensivos em conhecimentos” em oposição a sistemas “intensivos em capital”. O conhecimento sobre o funcionamento dos ecossistemas permite aproveitar o fluxo de energia e matéria em beneficio de uma produção não apenas quali-quantitativamente melhor, mas sobretudo provedora de produtos exclusivos em função de seu alto grau de vinculação com as peculiares condições locais. Este contexto possibilita a integração entre manejo do campo, organização social e produtiva (redes), diferenciação produtiva, selos distintivos (marca territorial) para produtos e serviços do território, estratégias de comercialização, arranjos produtivos locais e rede de pesquisa participativa.
A construção do conhecimento possibilitou um novo estado de consciência sobre o potencial endógeno. Através da Pesquisa-Ação realizada nas Unidades Experimentais Participativas - UEPAs foi possível apoiar a organização das relações internas no âmbito de cada UEPA (ação coletiva, experimentação, redesenho dos sistemas, interação com a pesquisa e extensão) que conduziu a integração entre UEPAs, visando o intercâmbio de experiências e o fortalecimento de uma rede de pecuaristas familiares. Como fruto desta articulação e em função das modificações (re-desenho) produzidas nos sistemas de produção promovidas em conjunto pelos pecuaristas familiares e seus parceiros (pesquisa, extensão, universidades, etc), se constituiu a Rede Alto Camaquã (ReAC). É no contexto da Rede formada por Associações locais do território e afiliadas à Associação para o Desenvolvimento Sustentável do Alto Camaquã (ADAC)[2] (regional) que surge a Marca Coletiva Alto Camaquã como um selo que ao mesmo tempo vez unifica os membros da ReAC em tono de uma identidade territorial e serve de distintivo aos produtos e serviços provenientes do território. A ReAC está conformada por 400 famílias organizadas em 23 associações de produtores provenientes de oito (08) municípios e organizações públicas e privadas do território.
A marca Alto Camaquã nasce com uma dimensão territorial e passa a ser usada para associar os produtos e serviços com seu território de origem comunicando a correspondência entre o território e uma imagem de caracterizada pela qualidade ambiental, a beleza das paisagens, os sistemas produtivos baseados no uso conservacionista dos recursos naturais e ausência de contaminantes, a diversidade biológica e produtiva, a riqueza cultural e histórica. A Marca Coletiva Territorial Alto Camaquã nasceu com a intenção de evidenciar as qualidades do espaço e depois promover a diferenciação dos produtos e serviços que tem origem no território.
A chegada da Carne de Cordeiro ao mercado em 2013 completou a primeira fase do processo de valorização do local e seus recursos.



[1] Enquanto produção ecológica na medida que depende essencialmente da vegetação natural do campo natural para a manutenção de suas estratégias de produção.

[2] A Associação regional foi criada por decisão da Rede com o intuito de criar uma instancia de gestão em âmbito regional/territorial.

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