Metodología
de evaluación de cadenas agroalimentarias para la identificación de
problemas y proyectos / Commodity Systems Assessment Methodology for
Value Chain Problem and Project Identification
Año:
2016
ISBN:
978-92-9248-650-1
Resumen:
La
metodología busca identificar las debilidades a lo largo de las cadenas
agroalimentarias que llevan a la pérdida de alimentos (pérdidas de
poscosecha) y, a su vez, elaborar propuestas para mejorar la eficiencia
de dichas cadenas a partir de la identificación y la formulación de
soluciones. La aplicación de esta metodología por los diferentes actores
es un primer paso para la reducción de pérdidas de alimentos.
The
Commodity Systems Assessment Methodology (CSAM) seeks to identify
weaknesses throughout agricultural value chains that lead to food losses
(postharvest losses) and, at the same time, identify solutions and
prepare proposals for improving their efficiency. Use of this
methodology by different stakeholders represents the first step toward
reducing food losses.
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The State of Food Insecurity in the World (SOFI) 2015
Meeting the 2015
international hunger targets: taking stock of uneven progress
Year of publication: 2015
Publisher: FAO
Pages: 61 p.
Job Number: I4646
Office: Economic and Social Development Department
Corporate author: Agriculture and Economic Development Analysis
Division
Agrovoc keywords:food
security; food
supply; malnutrition; economic
indicators; statistical
data; data
analysis; FAO;IFAD; WFP; human nutrition;
Abstract:
This year´s
annual State of Food Insecurity in the World report takes
stock of progress made towards achieving the internationally established
Millennium Development Goal (MDG1) and World Food Summit hunger targets and
reflects on what needs to be done, as we transition to the new post-2015
Sustainable Development Agenda. The report reviews progress made since 1990 for
every country and region as well as for the world as a whole. Progress towards
the MDG 1 target, however, is assessed not only by measuring undernourishment,
or hunger, but also by a second indicator – the prevalence of underweight
children under five years of age. Progress for the two indicators across
regions and over time, is compared, providing insights into the complexity of
food security. Overall progress notwithstanding, much work remains to be done
to eradicate hunger and achieve food security across all its dimensions. The
2015 report not only estimates the progress already achieved, but also
identifies remaining problems, and provides guidance on which policies should
be emphasized in the future. Key factors that have determined success to date
towards food security and nutrition goals are identified. The list of factors –
economic growth, agricultural productivity growth, markets (including
international trade) and social protection – is by no means exhaustive. The
report also shows how protracted crises, due to conflict or natural disasters,
have deleterious effects on progress in hunger reduction.
Also Available in: French Chinese (Simplified) Arabic Japanese R ussian Spanish SIALO
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Índios do “Vale Europeu”. Justiça ambiental e território no Sul do Brasil
Resumo
Neste artigo analisamos o processo de territorialização do
estado de Santa Catarina, enfatizando nas operações de regionalização e
nos processos de constituição de identidades étnicas, os quais,
combinados, resultam num processo sui generis de construção de
identidades regionais. Este processo produziu efeitos habitualmente não
reconhecidos pelos discursos oficiais, como segregação territorial e
invisibilidade de comunidades indígenas. Sustenta-se que estes efeitos
ainda persistem no presente sendo também causa de inequidades ambientais
e de exposição desproporcional a desastres por parte da comunidade
XoklengLaklãnõ. A análise é apoiada num relato histórico do processo de
colonização e numa análise sociológica do processo de reificação
regional pela qual o território analisado passa a ser visto como um
“Vale Europeu”. Conclui-se que uma concepção decente de sustentabilidade
para a região passa por um reconhecimento deste problema de injustiça
ambiental que requer de uma atitude decolonizadora apoiada no
reconhecimento intercultural.
Palavras-chave: Justiça Ambiental, Territorialização, Vale Europeu, Xokleng Laklãnõ, Decolonização.
Texto completo: http://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/2478/3913
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16 FRUTAS BRASILEIRAS EM RISCO DE EXTINÇÃO SEGUNDO A SLOW FOOD BRASIL
Escrito por Alice Branco
Alimentos em risco de extinção, segundo a Slow Food Brasil alcançam 100 tipos tradicionais brasileiros, entre espécies alimentares vegetais, pratos típicos, queijos e bebidas e, 3.500 no mundo.
Aqui vamos só falar das frutas nativas em risco de extinção, uma lista bastante extensa e que, pelo menos nas cidades, já pouca gente conhece. Por isso, a Arca do Gosto, apresenta algumas dessas frutas ao público infantil, em uma sessão de reconhecimento e degustação. Assim, mesmo que algumas delas desapareçam para sempre, as crianças da cidade de São Paulo terão tido uma oportunidade de as provar.
Veja aqui o vídeo reportagem sobre o assunto.
Veja a reportagem completa e baixe o catálogo da Arca do Gosto (PDF)
https://www.greenme.com.br/informar-se/biodiversidade/4379-16-frutas-em-extincao-slow-food
________________________________________________________________________________
Agrotóxicos e a Intervenção do Capital na Agricultura
Resumo
O desenvolvimento da indústria química e a intensificação do
desenvolvimento industrial de tipo capitalista impôs, no Brasil, a
submissão da agricultura à indústria, gerando um novo modelo de produção
agrícola, com uso massivo de agrotóxicos. O processo de modernização
agrícola consumidor de agrotóxicos surgiu com a promessa de aumento
significativo da produção de alimentos e a erradicação da fome. Todavia,
o (ab)uso dessas substâncias geram riscos de poluição e contaminação. A
cultura desenvolvimentista não enxerga os limites do planeta, e isso
pode se revelar extremamente ameaçador para o homem e seu meio. Não há
ética quanto ao uso de agrotóxicos. Há somente a ética do progresso
ilimitado, do crescimento econômico.
Palavras-chave:Agricultura, Indústria, Intervenção do capital, Agrotóxicos, Riscos, Ponto de mutação
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La comida es invisible
Emilio Luque Pulgar y Marta G. Rivera Ferre
Revista Ábaco, Septiembre de 2008, nº 57, pp. 69-80
Están en nuestra mesa, en nuestro sistema digestivo, en
revistas y restaurantes, en libros y en programas y anuncios televisivos...
pero apenas los vemos. La invisibilidad social de los alimentos tiene múltiples
dimensiones. Para empezar, su producción y distribución ha alcanzado un enorme
grado de complejidad logística y técnica. Es difícil saber dónde se cultivan o
extraen, qué recorridos -a menudo planetarios- han realizado hasta que llegan a
nuestra mesa. El moderno sistema agroalimentario nos trae el langostino de
Tailandia o Ecuador -de sus manglares talados-, la perca del Nilo desde el lago
Victoria, y lo que es más sorprendente y ecológicamente absurdo, el tomate
cultivado a diez kilómetros de nosotros por una ruta de mil, pasando por
almacenes y centros de distribución. En segundo lugar, la industria alimentaria
proyecta una imagen interesadamente distorsionada de los engranajes y circuitos
de los que salen sus productos. Frente a las vacas paciendo tranquilamente en
pastos verdísimos que vemos en los anuncios, nos encontramos con estabulaciones
intensivas en durísimas condiciones, denunciadas con cada vez más fuerza por
los activistas por el bienestar animal. No hallaremos a la inmensa mayoría de
los cerdos que comemos trotando alegres por la dehesa, sino atiborrados de
antibióticos y encerrados entre barrotes que apenas les dejan espacio para
girar.
Una tercera capa de invisibilidad es la que oculta las
consecuencias de este sistema agroalimentario en términos sociales y
ambientales. Pocos ciudadanos conectarían su consumo de Coca-Colas con las
crecientes "zonas muertas" costeras como la del Golfo de Méjico,
extensiones de miles de kilómetros cuadrados en las que el crecimiento
explosivo de las algas asfixia casi todas las demás formas de vida marina. Sin
embargo, su causa principal es el exceso de fertilizantes arrastrado desde las
llanuras cubiertas de maíz, del que se extrae el jarabe de fructosa que endulza
los refrescos. Como veremos después, pocos ciudadanos conocen las tensiones
sociales y los riesgos ambientales que están detrás de algo aparentemente tan
inocuo como comprar un filete de salmón o de perca en el mercado de su barrio;
y menos aún que las consecuencias ecológicas y sociales se disparan si lo hacen
en un hipermercado.
Ver ejemplos de sistemas agroalimentarios localizados y
acceder al artículo completo en: https://www.researchgate.net/publication/265424555_La_comida_es_invisible
Caracterização do queijo colonial produzido no Estado do Rio Grande do
Sul
Jacqueline Conceição Rigon Bazzo
2016
Abstract
O
queijo colonial produzido no Rio Grande do Sul é um dos produtos artesanais
mais apreciados pelos consumidores. Seu modo de produção já é uma tradição que
vem desde as primeiras colônias de Italianos que se instalaram no Sul do país.
No entanto, o sistema de produção e as características do queijo colonial são
desconhecidos, já que não há uma padronização sobre seu modo de produção. O
queijo colonial produzido no Rio Grande do Sul não possui uma legislação
específica.
Devido a tradição que passa de geração para geração, muitos
produtores produzem os queijos da mesma forma como aprenderam com seus
antepassados, para não correr o risco de perder as características do queijo
que tanto agradam aos consumidores. A realização deste trabalho tem como
objetivo identificar semelhanças e diferenças nos processos produtivos do
queijo colonial nas diversas regiões do estado do Rio Grande do Sul, bem como
conhecer as suas características, de forma a facilitar uma futura padronização
do processo de fabricação do queijo colonial, e definir um padrão de identidade
e qualidade passível de regulamentação.
http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/148247
Metodología de evaluación de cadenas agroalimentarias para la identificación de problemas y proyectos / Commodity Systems Assessment Methodology for Value Chain Problem and Project Identification
Año:
2016
ISBN:
978-92-9248-650-1
Resumen:
La
metodología busca identificar las debilidades a lo largo de las cadenas
agroalimentarias que llevan a la pérdida de alimentos (pérdidas de
poscosecha) y, a su vez, elaborar propuestas para mejorar la eficiencia
de dichas cadenas a partir de la identificación y la formulación de
soluciones. La aplicación de esta metodología por los diferentes actores
es un primer paso para la reducción de pérdidas de alimentos.
The
Commodity Systems Assessment Methodology (CSAM) seeks to identify
weaknesses throughout agricultural value chains that lead to food losses
(postharvest losses) and, at the same time, identify solutions and
prepare proposals for improving their efficiency. Use of this
methodology by different stakeholders represents the first step toward
reducing food losses.
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The State of Food Insecurity in the World (SOFI) 2015
Meeting the 2015
international hunger targets: taking stock of uneven progress
Year of publication: 2015
Publisher: FAO
Pages: 61 p.
Job Number: I4646
Office: Economic and Social Development Department
Corporate author: Agriculture and Economic Development Analysis
Division
Agrovoc keywords:food
security; food
supply; malnutrition; economic
indicators; statistical
data; data
analysis; FAO;IFAD; WFP; human nutrition;
Abstract:
This year´s
annual State of Food Insecurity in the World report takes
stock of progress made towards achieving the internationally established
Millennium Development Goal (MDG1) and World Food Summit hunger targets and
reflects on what needs to be done, as we transition to the new post-2015
Sustainable Development Agenda. The report reviews progress made since 1990 for
every country and region as well as for the world as a whole. Progress towards
the MDG 1 target, however, is assessed not only by measuring undernourishment,
or hunger, but also by a second indicator – the prevalence of underweight
children under five years of age. Progress for the two indicators across
regions and over time, is compared, providing insights into the complexity of
food security. Overall progress notwithstanding, much work remains to be done
to eradicate hunger and achieve food security across all its dimensions. The
2015 report not only estimates the progress already achieved, but also
identifies remaining problems, and provides guidance on which policies should
be emphasized in the future. Key factors that have determined success to date
towards food security and nutrition goals are identified. The list of factors –
economic growth, agricultural productivity growth, markets (including
international trade) and social protection – is by no means exhaustive. The
report also shows how protracted crises, due to conflict or natural disasters,
have deleterious effects on progress in hunger reduction.
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Índios do “Vale Europeu”. Justiça ambiental e território no Sul do Brasil
Resumo
Neste artigo analisamos o processo de territorialização do
estado de Santa Catarina, enfatizando nas operações de regionalização e
nos processos de constituição de identidades étnicas, os quais,
combinados, resultam num processo sui generis de construção de
identidades regionais. Este processo produziu efeitos habitualmente não
reconhecidos pelos discursos oficiais, como segregação territorial e
invisibilidade de comunidades indígenas. Sustenta-se que estes efeitos
ainda persistem no presente sendo também causa de inequidades ambientais
e de exposição desproporcional a desastres por parte da comunidade
XoklengLaklãnõ. A análise é apoiada num relato histórico do processo de
colonização e numa análise sociológica do processo de reificação
regional pela qual o território analisado passa a ser visto como um
“Vale Europeu”. Conclui-se que uma concepção decente de sustentabilidade
para a região passa por um reconhecimento deste problema de injustiça
ambiental que requer de uma atitude decolonizadora apoiada no
reconhecimento intercultural.
Palavras-chave: Justiça Ambiental, Territorialização, Vale Europeu, Xokleng Laklãnõ, Decolonização.
Texto completo: http://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/2478/3913
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16 FRUTAS BRASILEIRAS EM RISCO DE EXTINÇÃO SEGUNDO A SLOW FOOD BRASILEscrito por Alice Branco
Alimentos em risco de extinção, segundo a Slow Food Brasil alcançam 100 tipos tradicionais brasileiros, entre espécies alimentares vegetais, pratos típicos, queijos e bebidas e, 3.500 no mundo.
Aqui vamos só falar das frutas nativas em risco de extinção, uma lista bastante extensa e que, pelo menos nas cidades, já pouca gente conhece. Por isso, a Arca do Gosto, apresenta algumas dessas frutas ao público infantil, em uma sessão de reconhecimento e degustação. Assim, mesmo que algumas delas desapareçam para sempre, as crianças da cidade de São Paulo terão tido uma oportunidade de as provar.
Veja aqui o vídeo reportagem sobre o assunto.
Veja a reportagem completa e baixe o catálogo da Arca do Gosto (PDF)
https://www.greenme.com.br/informar-se/biodiversidade/4379-16-frutas-em-extincao-slow-food
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https://www.greenme.com.br/informar-se/biodiversidade/4379-16-frutas-em-extincao-slow-food
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Agrotóxicos e a Intervenção do Capital na Agricultura
Resumo
O desenvolvimento da indústria química e a intensificação do
desenvolvimento industrial de tipo capitalista impôs, no Brasil, a
submissão da agricultura à indústria, gerando um novo modelo de produção
agrícola, com uso massivo de agrotóxicos. O processo de modernização
agrícola consumidor de agrotóxicos surgiu com a promessa de aumento
significativo da produção de alimentos e a erradicação da fome. Todavia,
o (ab)uso dessas substâncias geram riscos de poluição e contaminação. A
cultura desenvolvimentista não enxerga os limites do planeta, e isso
pode se revelar extremamente ameaçador para o homem e seu meio. Não há
ética quanto ao uso de agrotóxicos. Há somente a ética do progresso
ilimitado, do crescimento econômico.
Palavras-chave:Agricultura, Indústria, Intervenção do capital, Agrotóxicos, Riscos, Ponto de mutação
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La comida es invisible
Emilio Luque Pulgar y Marta G. Rivera Ferre
Revista Ábaco, Septiembre de 2008, nº 57, pp. 69-80
Están en nuestra mesa, en nuestro sistema digestivo, en
revistas y restaurantes, en libros y en programas y anuncios televisivos...
pero apenas los vemos. La invisibilidad social de los alimentos tiene múltiples
dimensiones. Para empezar, su producción y distribución ha alcanzado un enorme
grado de complejidad logística y técnica. Es difícil saber dónde se cultivan o
extraen, qué recorridos -a menudo planetarios- han realizado hasta que llegan a
nuestra mesa. El moderno sistema agroalimentario nos trae el langostino de
Tailandia o Ecuador -de sus manglares talados-, la perca del Nilo desde el lago
Victoria, y lo que es más sorprendente y ecológicamente absurdo, el tomate
cultivado a diez kilómetros de nosotros por una ruta de mil, pasando por
almacenes y centros de distribución. En segundo lugar, la industria alimentaria
proyecta una imagen interesadamente distorsionada de los engranajes y circuitos
de los que salen sus productos. Frente a las vacas paciendo tranquilamente en
pastos verdísimos que vemos en los anuncios, nos encontramos con estabulaciones
intensivas en durísimas condiciones, denunciadas con cada vez más fuerza por
los activistas por el bienestar animal. No hallaremos a la inmensa mayoría de
los cerdos que comemos trotando alegres por la dehesa, sino atiborrados de
antibióticos y encerrados entre barrotes que apenas les dejan espacio para
girar.
Una tercera capa de invisibilidad es la que oculta las
consecuencias de este sistema agroalimentario en términos sociales y
ambientales. Pocos ciudadanos conectarían su consumo de Coca-Colas con las
crecientes "zonas muertas" costeras como la del Golfo de Méjico,
extensiones de miles de kilómetros cuadrados en las que el crecimiento
explosivo de las algas asfixia casi todas las demás formas de vida marina. Sin
embargo, su causa principal es el exceso de fertilizantes arrastrado desde las
llanuras cubiertas de maíz, del que se extrae el jarabe de fructosa que endulza
los refrescos. Como veremos después, pocos ciudadanos conocen las tensiones
sociales y los riesgos ambientales que están detrás de algo aparentemente tan
inocuo como comprar un filete de salmón o de perca en el mercado de su barrio;
y menos aún que las consecuencias ecológicas y sociales se disparan si lo hacen
en un hipermercado.
Ver ejemplos de sistemas agroalimentarios localizados y
acceder al artículo completo en: https://www.researchgate.net/publication/265424555_La_comida_es_invisible
Caracterização do queijo colonial produzido no Estado do Rio Grande do
Sul
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Revista n.º 121 (junho,
julho, agosto 2016)
Destaques:
- Agricultura urbana e periurbana
- Horticultura ornamental em Portugal e no Brasil
A Revista da APH tem por objetivo veicular
informação no âmbito da inovação técnica, tecnológica e científica, nas
diferentes áreas da Horticultura - Horticultura Herbácea, Fruticultura, Viticultura,
Olivicultura e Horticultura Ornamental -, com vista a divulgar o melhor
que se faz em Portugal e no Mundo.
Leia a revista em: http://en.calameo.com/read/00433864399da1e5101b8
_______________________________
Luís Felipe P. de Castro
O presente artigo analisa a “agricultura familiar” na América Latina, como manifestação dos modos de vida e complexidades da região. Debate-se a categoria como “conceito-síntese” das rupturas e continuidades do Agro latino-americano.
Veja artigo o completo: http://revista.abrasd.com.br/index.php/rbsd/article/view/77/0
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O conhecimento regional do Queijo Minas Artesanal na Indicação de Procedência Canastra: ensinando o padre a rezar
Esta tese discute a proteção do conhecimento intelectual pela Indicação Geográfica (IG) do queijo Minas artesanal, da região da Canastra (MG). Os irmãos Karl e Michael Polanyi fundamentam a teoria sobre transmissão de conhecimento pela rotina e tradição possibilitadas pelos laços de confiança. Instituições fomentam e sustentam as trocas de conhecimento e as trocas econômicas em todo lugar. Entretanto, existem regiões que se diferenciam das demais pelo enraizamento da economia na sociedade, de modo que as relações sociais sustentam seu conhecimento sobre as bases da reciprocidade, redistribuição e troca.
No entanto, o conhecimento protegido é apenas uma parcela ínfima do conhecimento regional. O conhecimento descoberto à proteção é o tácito e gera os conflitos com a legislação.
INHAN MATOS, Ligia Aparecida.Tese (Doutorado em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento). Instituto de Economia, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 2016.
Acesse o documento completo: http://www.ie.ufrj.br/images/pos-graducao/pped/dissertacoes_e_teses/Ligia_Aparecida_Inhan_Matos.pdf
No entanto, o conhecimento protegido é apenas uma parcela ínfima do conhecimento regional. O conhecimento descoberto à proteção é o tácito e gera os conflitos com a legislação.
INHAN MATOS, Ligia Aparecida.Tese (Doutorado em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento). Instituto de Economia, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 2016.
Acesse o documento completo: http://www.ie.ufrj.br/images/pos-graducao/pped/dissertacoes_e_teses/Ligia_Aparecida_Inhan_Matos.pdf
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El auge de los megaacuerdos comerciales ¿Más dependencia de la agricultura y la producción alimentaria en América Latina?
Principales conclusiones de la Conferencia
regional 7 y 8 de abril de 2016
Los megaacuerdos comerciales –como el Acuerdo Transpacífico
de Cooperación Económica (TPP, por sus siglas en inglés), la Asociación
Transatlántica para el Comercio y la Inversión (TTIP, por sus siglas en inglés)
o el Acuerdo Sobre el Comercio Internacional de Servicios (TISA, por sus siglas
en inglés)– están en el centro de la atención en todo el mundo. Suscitan
preocupaciones, temores y conflictos no solamente por el secreto que los rodea,
sino también por sus contenidos.
Las negociaciones se multiplican mientras la comunidad
internacional debe admitir su gran dificultad en lograr un acuerdo comercial
global. En particular, se destacan las dificultades para alcanzar un acuerdo
comercial en torno de la agricultura.
El primer paso para enfrentar de la mejor manera los
desafíos planteados por la regulación comercial de la agricultura es una toma
de conciencia del problema. Debe replantearse una estrategia de desarrollo a
escala regional, considerando que la estabilidad macroeconómica es necesaria
pero no suficiente.
Desde la izquierda, se llama a abrir un debate
latinoamericano, en principio, desde la misma izquierda. Este debate debería
incluir a los múltiples actores que son víctimas de este modelo así como a las
empresas translatinas que, a la par de los sindicatos, pueden acusar un gran
impacto. Se destaca en particular el rol de la sociedad civil en una discusión
alrededor del tema.
Ver artículo completo en: http://files.constantcontact.com/12c1f426001/ef240f4e-3a25-4c44-b898-a4375a2339af.pdf
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Temario
Alejandra León
Artículos
Amalia Castro San Carlos
Chicha and Cider Apple in Chile (1870-1930): Apples with Origin Identification
Luisa Consuelo Soler Lizarazo
Lisandro Rodríguez
Producción y comercialización cooperativa yerbatera en los márgenes. La provincia argentina de Misiones (1991- 2014).
Production and Cooperative Trading of Yerba Mate in the Margins.The Province of Misiones, Argentina (1991- 2014).
Production and Cooperative Trading of Yerba Mate in the Margins.The Province of Misiones, Argentina (1991- 2014).
Ana María Mateu
Mendoza’s Viticulture During the Interwar. Inheritance and Innovation in Productive Crises (1914-1940)
Carolina Cofré Silva
Chilean typical products through the registers of INAPI
Emiliano Núñez
The European Paradigm in the Wine and Spirits Industry in Chile: Oporto, Jerez and Cognac Made in Mitjans Company
Marcelo Champredonde y Joaquín González Cosiorovski
Agregado de Valor o Valorización? Reflexiones a partir de Denominaciones de Origen en América Latina
Added Value or Valorization? Reflections from Apellations of Origin in Latin America
Sección Documentos
Asociación Nacional de Ingenieros Agrónomos Enólogos de Chile
Reseña
Lacoste, Pablo y colaboradores.
El pisco nació en Chile. Génesis de la primera Denominación de Origen de América. Por Sonia Montecino.
_______________________________
A ABORDAGEM DOS SISTEMAS AGROALIMENTARES LOCALIZADOS (SIAL):
O Processo de Ativação em Questão
Paulo Roberto Cecconi Deon
Fernanda Elisa de Oliveira Venturini
Paulo Roberto Cardoso da Silveira
Este texto assenta-se na perspectiva teórica do
desenvolvimento territorial, tomando como referência a obra de Bernard Pecqueur
e da ampla literatura sobre o enfoque dos Sistemas Agroalimentares Localizados –
Sial – no Brasil e na América Latina. Propõe-se uma reflexão a partir das
experiências vivenciadas pelos autores no município de Jaguari – RS. Toma-se
como central nesta abordagem o processo de ativação de recursos, definido como
uma ação articulada pelos diferentes atores sociais na mobilização de territorialidades capazes de criar uma dinâmica de desenvolvimento territorial. Busca-se refletir
sobre seus limites e potencialidades em contextos nos quais a produção
artesanal de alimentos e bebidas surge como um recurso a ser ativado2 e capaz
de articular um Sial.
O
enfoque dos Sials como uma perspectiva de desenvolvimento territorial:
compreendendo as dinâmicas empreendidas em processos de “ativação” com base em
agroindústrias rurais
In: O Rural
Contemporâneo em Debate – Temas emergentes e Novas Institucionalidades.
Coleção Ciências Agrárias. Editora Unijuí. 2015
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Artigo completo no link a partir da página 102:
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Artigo completo no link a partir da página 43:
http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/RPA%203%202015.pdf
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Ensaio
A valorização dos recursos e a diferenciação dos produtos como
estratégia de desenvolvimento territorial: a experiência do Alto Camaquã
Marcos Borba (Embrapa Pecuária Sul)
Resumo
A experiência aqui descrita contempla as consequências da aplicação de uma
perspectiva de desenvolvimento endógeno a uma parte da Serra do Sudeste do Rio
Grande do Sul que corresponde a região "mais pobre" do estado, já que
não teve êxito na implantação dos modelos de desenvolvimento propostos
historicamente.
Introdução
A construção da estratégia de desenvolvimento territorial endógeno do
Alto Camaquã teve início com a tese do "potencial da marginalidade para outro desenvolvimento" (Borba,
2002). Partindo do conceito de modos de apropriação dos recursos naturais, se
demonstrou, primeiro que o que caracterizava esta região eram, sobretudo,
estratégias de produção e reprodução menos agressivas, menos dependentes de
insumos, menos desperdiçadoras de energia e dotada de uma rica qualidade da
paisagem. E segundo que tais características poderiam conferir oportunidades de
integração ao mercado, inclusive a escalas para além do local, dependendo
sempre da capacidade para manter localmente o controle sobre o processo de
desenvolvimento.
A continuação, visando
testar a idéia de que a pecuária familiar da Serra do Sudeste do Rio Grande do
Sul operava a partir de uma relação mais intensa com a natureza que com a
economia, tratou-se de avaliar as condições de
produção do segmento pecuária familiar visando identificar a possibilidade de
se promover a sua “ecologização”. Desta forma foi possível demonstrar
que os sistemas
de produção da pecuária
familiar na região
da Campanha:1) são complexos por depender fundamentalmente das relações e
interações ecossistêmicas e dos conhecimentos locais
para seu manejo; 2) apresentam baixa dependência externa (insumos) para seu funcionamento. Ainda que isso possa configurar um baixo nível
tecnológico, representa excelente
oportunidade para se
estabelecer sistemas mais autônomos
e capazes de gerar produtos
com qualidade diferenciada; 3) provocam impactos
ambientais
negativos, especialmente sobre a
vegetação, porém, todos são
impactos moderados e totalmente reversíveis; 4)
são altamente
sustentáveis do ponto de vista ambiental, em função de apresentar índices de renovabilidade superiores
a 80% ainda que de forma geral, os sistemas pecuários familiares têm
graves problemas de geração de renda, mesmo porque a lógica de seu
funcionamento lhe atribui um papel muito mais de poupança que de uma atividade
comercial visando lucro.
Conclui-se pela viabilidade
da ecologização desta atividade
produtiva, inclusive
como estratégia de desenvolvimento
territorial, para o que seriam necessários novos conhecimentos sobre o funcionamento dos ecossistemas locais
e sobre as diferentes
estratégias de manejo empregadas
com vistas
a sustentar o processo de transição, bem como a construção e implantação de novas concepções econômicas que dessem conta de contemplar as externalidades, tanto positivas
quanto negativas, geradas por diferentes
modelos de produção.
A partir de uma perspectiva de desenvolvimento territorial, se estabeleceu como premissa que as
transformações futuras deveriam ser concebidas a partir de auto-referências locais coletivamente construídas. Foi identificada como condição necessária
ampliar a consciência dos atores locais sobre
o valor de seus recursos, de suas estratégias, seus lugares de
vida, suas paisagens,
para em seguida assumir o controle
sobre as estratégias de desenvolvimento.
A partir de 2007 os esforços foram dirigidos à construção de uma estratégia de desenvolvimento regional a partir da realidade local, fortalecendo a ação social coletiva, promovendo
a diferenciação do “processo
produtivo” através da valorização de suas características endógenas
(recursos naturais, qualidade ambiental, diversidade biológica, experiências, organização social), apoiado em formatos
tecnológicos apropriados à realidade, orientados pelo emprego eficiente dos fluxos naturais de energia (fotossíntese,
reciclagem de nutrientes, etc.) e por mecanismos de acesso ao mercado
suportados pela noção de circuitos curtos.
Assim teve inicio a transformação da realidade social e econômica do território do Alto
Camaquã tendo como base o reconhecimento e a valorização dos ativos locais,
sejam estes ecológicos, socioculturais, históricos ou econômicos através de um
enfoque territorial e uma perspectiva endógena do “desenvolvimento regional”.
Uma estratégia que somente poderia ser efetivada com a participação ativa dos
atores locais. Sendo assim, o projeto se propôs a promover o capital social da
região orientado a construção de uma estratégia de Desenvolvimento Territorial
Endógeno focada em: 1) manejo conservacionista da vegetação campestre do
território do Alto Camaquã, visando a diferenciação dos produtos pecuários pela
associação com processos de manejo durável dos recursos naturais; 2)
qualificação das redes sociais e as estratégias de comercialização dos produtos
do Alto Camaquã; 3) aprimoramento dos produtos do Alto Camaquã, incluindo
estratégias comerciais; 4) Fortalecimento da imagem do território do Alto
Camaquã como local de origem de produtos e serviços de qualidade.
A organização em Rede
A marca coletiva Alto Camaquã
A concepção
sobre o desenvolvimento do Alto Camaquã assume que desenvolvimento não é uma
consequência natural do crescimento econômico, mas mudança social e política.
Ao compreender a interação entre a pecuária familiar e o ambiente natural[1] transforma-se em oportunidade o potencial de valorização e
diferenciação de recursos e produtos como estratégia de transformação da
realidade. A partir de espaços de
construção coletiva de conhecimentos passou a ser construída a noção de que
é possível obter eficiência produtiva a partir de sistemas “intensivos em
conhecimentos” em oposição a sistemas “intensivos em capital”. O conhecimento
sobre o funcionamento dos ecossistemas permite aproveitar o fluxo de energia e
matéria em beneficio de uma produção não apenas quali-quantitativamente melhor,
mas sobretudo provedora de produtos exclusivos em função de seu alto grau de
vinculação com as peculiares condições locais. Este contexto possibilita a
integração entre manejo do campo, organização social e produtiva (redes),
diferenciação produtiva, selos distintivos (marca territorial) para produtos e
serviços do território, estratégias de comercialização, arranjos produtivos
locais e rede de pesquisa participativa.
A construção do
conhecimento possibilitou um novo estado de consciência sobre o potencial
endógeno. Através da Pesquisa-Ação realizada nas Unidades Experimentais Participativas
- UEPAs foi possível apoiar a organização das relações internas no âmbito de
cada UEPA (ação coletiva, experimentação, redesenho dos sistemas, interação com
a pesquisa e extensão) que conduziu a integração entre UEPAs, visando o
intercâmbio de experiências e o fortalecimento de uma rede de pecuaristas
familiares. Como fruto desta articulação e em função das modificações
(re-desenho) produzidas nos sistemas de produção promovidas em conjunto pelos
pecuaristas familiares e seus parceiros (pesquisa, extensão, universidades,
etc), se constituiu a Rede Alto Camaquã (ReAC). É no contexto da Rede formada por
Associações locais do território e afiliadas à Associação para o
Desenvolvimento Sustentável do Alto Camaquã (ADAC)[2]
(regional) que surge a Marca Coletiva Alto Camaquã como um selo que ao mesmo
tempo vez unifica os membros da ReAC em tono de uma identidade territorial e
serve de distintivo aos produtos e serviços provenientes do território. A ReAC
está conformada por 400 famílias organizadas em 23 associações de produtores
provenientes de oito (08) municípios e organizações públicas e privadas do
território.
A marca Alto Camaquã nasce com uma dimensão territorial e passa a ser usada para associar os produtos e serviços com seu
território de origem comunicando a correspondência entre o território e uma
imagem de caracterizada pela qualidade ambiental, a beleza das paisagens, os
sistemas produtivos baseados no uso conservacionista dos recursos naturais e
ausência de contaminantes, a diversidade biológica e produtiva, a riqueza
cultural e histórica. A Marca Coletiva Territorial Alto Camaquã nasceu com a intenção de
evidenciar as qualidades do espaço e depois promover a diferenciação dos
produtos e serviços que tem origem no território.
A chegada da Carne de Cordeiro ao mercado em 2013 completou a primeira
fase do processo de valorização do local e seus recursos.
A Marca Coletiva Alto Camaquã é propriedade da Associação para o Desenvolvimento
Sustentável do Alto Camaquã – ADAC com direito de uso atribuído as
Associações locais/comunitárias formalmente constituídas e formalmente
afiliadas à ADAC. As Associações são corresponsáveis pela gestão da marca
ficando a seu encargo a definição de quais entre seus associados reúnem as
condições para uso.
[1]
Enquanto produção ecológica na medida que depende essencialmente da vegetação
natural do campo natural para a manutenção de suas estratégias de produção.
[2] A
Associação regional foi criada por decisão da Rede com o intuito de criar uma
instancia de gestão em âmbito regional/territorial.
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